O Livro Negro das Cores
Obra das autoras Menena Cottin e Rosana Faria, adaptada pelos alunos: Anabela, Ana Sofia, André, Clara, Francisco, João Paulo, José Nuno, Patrícia, Vânia e Vítor.
Segundo o Tomás, o amarelo sabe a mostarda, mas é macio como as penas dos pintainhos.
O vermelho é ácido como o morango e doce como a melancia, mas dói quando aparece no joelho arranhado.
O castanho estala debaixo dos seus pés quando as folhas estão secas. Às vezes cheira a chocolate, outras vezes cheira muito mal.
O Tomás diz que o azul é a cor do céu quando o sol lhe aquece a cabeça.
No entanto, se as nuvens o cobrem e começa a chover, fica branco.
Mas quando o sol vem espreitar a água a cair, todas as cores aparecem para pintar um arco-íris.
A água sem sol não diz muito ao Tomás: não tem cor, nem sabor, nem cheiro.
Ele diz que o verde cheira a relva acabada de cortar e sabe a gelado de limão.
Para o Tomás o preto é o rei das cores. É suave como a seda quando a sua mãe o cobre com o seu cabelo.
O Tomás gosta de todas as cores porque as ouve, cheira, toca e saboreia.
FIM
FIM
FIM
FIM